1.6.13

O cheiro do domingo


Ah, domingo! Como eu nunca fui sua fã. Mas hoje consigo perceber e afirmar que eu adoro domingo de manhã. Acordar e saber que não tenho compromisso é bom demais.

Já a parte da tarde eu não gosto, pois não consigo me curar da “síndrome do domingo” que eu vivia quando era criança. Saber que no dia seguinte é segunda-feira ainda me apavora. Bom, mas o gostoso do domingo de manhã é o café da manhã com marido, (geralmente rola tapioca quentinha comprada na feira) o jornal, ir à feira comprar as verduras fresquinhas pra salada do almoço. Essa rotina dominical me faz feliz. E no último domingo senti um enorme prazer com mais uma do domingo.

Voltávamos da feira eu e marido, quando chegando em casa senti exalar o cheiro do domingo: as refeições das famílias que moram no meu pequeno prédio. Que delícia! Identifiquei logo: “isso é rabada!”. Mais à frente um frango assado foi a opção escolhida. Isso me gerou uma enorme ansiedade em colocar meu peixinho fresco pra ensopar e ‘disputar’ um lugar no olfato dos outros também! Será que meu humilde dourado com molho de leite de coco sairia extasiando narinas por aí? Marido disse que sim. Eu fiz com muito mais amor.

Ah, ficou ótimo e que sensação boa de se alimentar, não de comer, mas de sentir os prazeres e aconchego que um simples almoço de domingo pode proporcionar. Ainda bem que o peixe salvou o domingo junto com a sobremesa de danoninho caseiro, porque se dependesse do bolo cremoso de fubá que tentei pro lanche da tarde, já era. Também, como eu ia saber que o leite que estava dentro da data de validade estava estragado? Ou seja, a culpa não foi minha!

Lá se foi mais um e amanhã já vem outro. Enquanto eu espero ele chegar, continuo aqui debruçada no material e assistindo aulas na net, estudando sem parar. Cada um curte o feriado como pode, né? E eu agradeço a Deus por ter me dado esse período de bônus pra colocar a vida em dia.







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